terça-feira, 26 de janeiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

A galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a nossa

"comparison income"
Distribuição do rendimento ou consumo


O(S) VALOR(ES): CONCEITO(RE)FUNDADOR DA ECONOMIA


O marginalismo tem como base a disponibilidade de um dado recurso e a sua capacidade de criar valor em conjunto com outros factores produtivos. Ora voltamos à fase de que valor cria valor...

É uma regra que diz logo que nem todas as unidades de um recurso, contribuem da mesma forma para o valor final. Nega a igualdade, reprodutibilidade entre unidades de trabalho na base da teoria do valor-trabalho, traz ao de cima uma diferença que não deve ser subjectiva...

Importância de todas as unidades empregues de um recurso é dada pelo pior rendimento (o uso dos factores produtivos impõe por si mesmo este desequilíbrio??? - tendo como ponto de partida a lei dos rendimentos decrescentes). O rendimento do empreendedor é o valor da confiança depositada nos trabalhadores, que eles retribuem na forma de excedente, para usarem factores produtivos com quantidades constantes em posse do primeiro.


Esta teoria tem uma conclusão relevante: quando se entra no pior desempenho no uso de um recurso é a prova da não criação de mais-valias resultantes da cooperação entre ambos (recurso e factores produtivos) e esse deve ser o valor indistinto das outras unidades já introduzidas, que é igual ao valor do recurso.
Obs: enquanto um recurso pode ser fornecido os outro são considerados com quantidades constantes.

Recursos fornecidos: unidades de capital, trabalho,... (aqui são unidades)

Recurso e factor produtivos, são a mesma coisa, mas por conveniência chamaram-se assim, para distinguir situações onde pode ser modificada a sua quantidade.

A garantia do lucro do empreendedor:
Mais-Valia do trabalho&outros > Juros do capitalista
Mais-Valia do capital&outros > Valor do trabalho

O Valor total é invariante, entre as situações em que um recurso é posto a variar enquanto cria mais valia em conjunto com os outros factores produtivos.

O marginalismo continua sem resolver o problema do valor absoluto. Mas resolve alguns de comparação ou relatividade.


A partir do valor total com que o empreendedor formula o preço de mercado, vai-se conseguir distribuir o valor total de acordo com a produtividade de cada recurso.


Valor total = mais-valia do recurso&outros + rendimento do recurso

Produtividade do recurso= mede o quanto é imprescindível um recurso

valor do recurso
=(1/Abundância do recurso no mercado) x variação do valor total devido a cada unidade de recurso introduzida na actividade produtiva




ex: Um quadro de um pintor conhecido, não tem valor na produção, mas tem certa complexidade envolvida na repetição, mesmo sendo rabiscos, de alguém com reconhecido nome ou técnica no mercado!!!



Deste capítulo:
Clark, John Bates
(1847-1938)
The Distribution of Wealth: A Theory of Wages, Interest and Profits
Chapter XIII
The Products of Labor and Capital, as measured by the Formula of Rent

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cinismo e Frugalidade

Se explorarmos "demasiado": os solos (por ex: plantações de eucaliptos, uso de fertelizantes), os combustíveis fósseis, pela poluição com gases de efeito de estufa, etc


PODEMOS TER REACÇÕES INESPERADAS... Ou que não fazem parte do nosso modus vivendi...


A metafísica do lucro propriamente imediato não toma conta da sustentabilidade. Os recursos naturais impõem as regras com que devem ser explorados pelos homens e não vai ser o mercado a modificar essa percepção.


Metafísica do capital = confiança e o pagamento de tributo a quem a conseguiu e a concede por tempo determinado...

O dinheiro é apenas um meio de troca para coisas com valor de troca. Mas é para o dinheiro que todos querem deitar as suas avaliações!!!


Uma das realidades que deveras se pode apreciar na avareza, não é poupar para se viver com a pior escolha, mas encontrar o melhor caminho para a eficiência, produtividade (de acordo com as culturas), mesmo que isso signifique não poder viver com a igualdade. Esta ideia está reforçada em muitas formas, umas mais populares, outras mais eruditas, etc

Paradox of thrift

Paradox of value

"teaching the poor" thrift

sábado, 16 de janeiro de 2010

Árvore de relógio

Desigualdades

Quando temos navegação à vista?
Quando os investimentos se pagam à custa de taxas de actualização negativas!!! Até se consegue que alguém pague aquilo de que não beneficia!!!


O que são óptimos salários? Produtividade?
Marketing+Produtos+Ultrapassar contingências

Marketing=respeitar a inteligência do cliente.
Produto=layout que promove custos marginais precisamente calculados.
Contingências= competição, epidemias, catástrofes naturais...


Os incentivos, a utilidade, o desejo , funcionam como essências!!! É assim, mas não se sabe como... As respostas, as demonstrações, as realizações físicas são o resultado do pensamento como um todo.













Plato told Aristotle no one should make more than five times the pay of the lowest member of society. J.P. Morgan said 20 times. Jesus advocated a negative differential -- that's why they killed him.
Graef Crystal

http://en.wikipedia.org/wiki/Executive_compensation

"We're Back to Serfs and Royalty"


The Evolution of Economic Inequality in the United States, 1969-2007

http://www.scribd.com/doc/22696279/Income-Inequality-in-the-USA

Income Inequality in the United States, 1913-1998

Greed and Good -Sam Pizzigati

domingo, 10 de janeiro de 2010

Doutrina do "fugir com o rabo à seringa"

As privatizações:

-do que os comissionistas têm a ganhar, com a concorrência!!!
ex: somas, rios de dinheiro, das pensões

-do que os institucionalistas têm a perder, com o individualismo maligno sobre um chapéu de chuva, que pode pela dimensão, não esclarecer o bem comum.
ex: too big to fail, agregadores de riscos...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Águas passadas não movem moinhos?

O entesouramento é algo precioso que está parado:

-ao não permitir criar crédito (o valor está armazenado fora do sistema financeiro)
-quando muito dificilmente gera rendimentos produtivos, especulativos,etc
-é algo que está para ser desenterrado no futuro



Numa economia (fechada, aberta, etc) diminuir os salários e também horas de trabalho para diminuir o desemprego é um contra-senso, porque isso reduz o poder aquisitivo das pessoas. Essa ilusão é igual a muitas outras: ...


Algumas das ilusões até dão trabalho só para que dêem um pouco mais do que lucro nulo. Tristezas não pagam dívidas!!!

Nunca houve economia onde se encontraram claríssimas polarizações (não é cor, nem cinzento):

-os patrões que pagavam os salários, são os mesmos que os vão receber quando os trabalhadores comprarem os produtos apenas para sobreviver.
-os credores recebem uma importante parte dos salários do trabalhador comum.
-os proprietários vendem os seus bens a outros proprietários a troco da exploração de apenas do preço (mecanismo de preços:escassez e oferta/procura).


Como é a concorrência no elo mais fraco e no elo mais forte?

O que pode ser bom deve ser concentrado e o que é menos bom deve ser diluído.

A inflação não tem razão de ser com injecção de dinheiro exclusivamente commodity. Deve-se ligar commodity a valor, que se deve substituir numa troca, só que para além disso, o valor não chega, também interessa talvez consumir mais (bens de sobrevivência???), mesmo que esse nível não seja necessário, numa situação normal.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Dados viciados... e o mundo dos sem azar

“A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram.”
(Adam Smith)

"O verdadeiro valor das coisas é o esforço e o problema de as adquirir."
(Adam Smith)