É um maná a cair do céu, a quantidade de livros que procuram satisfazer almejos íntimos de todas as pessoas. Há livros de economia com uma milena de páginas, em que algumas delas dizem preto no branco, que uma das ordens de curso que uma organização deve seguir, deve ser: a maximização do lucro; que pode ser traduzida de diversas maneiras, mas que devia ser cada vez mais exposta, para não se julgar que toda essa diversidade tem "por dá cá aquela palha" um obedecer de forma similar, perante a "régua" do "a olhos vistos". Por exemplo um madeireiro, se utilizar máquinas, facilita e muito o seu trabalho, poupa tempo e claro trabalho a outras pessoas. Isto é o capitalismo (que sendo assim vive entre nós desde os primórdios). Socialismo (o verdadeiro, nasce com a relação paternal) é vir dizer que o desemprego dessas pessoas, é provocado pelo capital, e que das escolhas dos gestores resulta, o "arranjar trabalhos" tanto para os autores dos livros de auto-ajuda, como para a organização social que monitoriza os ociosos.
Não há capitalismo, sem uma qualquer espécie ténue de socialismo (nem que seja o dos primórdios), mas que não preste reverência exemplar ao "mau capital", que não poupa tempo, nem trabalho.
Em termos metafóricos a nossa crise, sobrevive do "mau capital", que em vez de produzir, engole como um buraco negro, tudo à sua volta.
A produtividade do capital afinal não se mede nos mercados, nem em salas de planeadores, mede-se no campo onde pessoas distintas utilizam meios provavelmente iguais em aplicações não exemplares. Se a produtividade do capital se mede nos mercados ou em salas de planeadores, é porque os humanos envolvidos nessas actividades, não passam de guarda-livros.