quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não há paciência, sem confiança

...tem de se aprender um pouco de tudo para acabar sabendo sobretudo nada!!!

  • Distribui-se a prisão e concentra-se a liberdade.
  • Quando a auto-ajuda da procura tem de suprimir, evitar imbróglios da oferta que quer ser só ela só única.
  • Trabalhas para o patrão, para o estado porque eles sabem melhor do que ninguém, o que fazer, com a parte onde és retratado, mas por vezes não te dão o negativo ou alguém não quer acreditar no que se está a revelar.
  • Não se pode fornecer a um ente aquilo que ele próprio não procura profundamente.
  • Não se pode procurar fora, aquilo que exclusivamente só existe dentro de todos.
  • Não se deve procurar fora, aquilo que não semeámos.
  • Vale mais uma boa concorrência, que uma denominada gestão em algo, em parte nosso.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quando o desejo é muito pode surgir a superstição.

Procuram-se Deuses, para que não tenhamos de única e exclusivamente agradar a nós próprios (mas o meio também é a mensagem = pervasiveness of self) e arranjam-se dominadores para que mafiosamente se estabeleça a familiar hierarquia em que no topo se encontra o líder do beija-mão. As hierarquias são óptimas quando ninguém se entende (e...), então lá se arranja uma referência, que seja reconhecida referência pelos demais, para além disso retiram "pesos dos ombros" dos demais. Mas alguém que considere no imediato a sua liberdade como um peso, deve querer para si mesmo uma traição auto-infligida (como aquela que nega as suas capacidades e o seu eventual uso). É sensato ser bom, sem que ninguém se traia e seja traído, a proveito de um bem superior (o da maioria no futuro).

Os antepassados das essências são as fantasias e o próprio pensamento.


Para viajar basta existir. Fernando Pessoa



Horizonte

O mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre sobre as naus da iniciação.

Linha severa da longínqua costa ---
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstracta linha.

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte ---
Os beijos merecidos da Verdade.

Fernando Pessoa

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A certeza é uma prisão, a liberdade pode ser uma tensão

A Finalidade do Estado é a Liberdade

Num Estado democrático, o que menos se tem a temer é o absurdo, pois é quase impossível que a maioria dos homens unidos em um todo, se esse todo for considerável, concorde com um absurdo.
(...) Não, repito, a finalidade do Estado não é fazer os homens passarem da condição de seres razoáveis à de animais brutos ou de autómatos, mas, pelo contrário, é instituído para que a sua alma e o seu corpo se desobriguem com segurança de todas as suas funções, para que eles próprios usem uma Razão livre, para que não lutem mais por ódio, cólera ou artifício, para que se suportem sem animosidade uns aos outros. A finalidade do Estado é portanto, na realidade, a liberdade.

Baruch Espinoza, in 'Tratado Teológico-Político'

http://citador.weblog.com.pt/arquivo/220586.html


A livre e espontânea vontade (livre arbítrio):

  • Onde terminam e começam a restrição da escassez e a abundância de vontade.
  • Só a aparência tem necessidade que o fim seja mais certo que o próprio passado.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O mundo como resultado de escolhas e algumas imposições verdadeiramente absolutas

Escolhas
Decisões
Negociações


Jogar o euromilhões não é tão especulador como aqueles poucos que sugam e mamam os que mesmo sem jogar, têm de pagar as suas contas de casino. A irresponsabilidade está onde o medo não cancela a ganância dos que aproveitam as oportunidades especulativas sem fio de boa vontade.
Não há soft power, não há marketing algum que crie por coação o contrário do que aqui e ali foi dito.


peyrefitte confiança riqueza

O "MILAGRE" EM ECONOMIA
Alain Peyrefitte