quinta-feira, 4 de março de 2010

Homo Economicus

Trata-se da perspectiva que temos de quem tem um conjunto de necessidades humanas que consegue satisfazer através de uma capacidade "máquina de cálculo" relegando o pensamento às regras, à procura de inputs e onde actuar, reagir consoante as decisões tomadas. A cabeça está acima dos ombros e comporta-se como centro nevrálgico porque "quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga".
Apesar de já haver uma analogia de organizações sociais com o corpo humano, o Leviatã, acho que se podem fazer mais algumas, quer dentro da empresa, quer no próprio mundo, em que nações inteiras são aproveitadas intensivamente com grandes diferenças entre o uso dos membros do corpo humano. Não vou dizer, membros do corpo humano uni-vos, mas que a desmaterialização das produtividades é a materialização da injustiça. Nessa conta da desmaterialização constam todos os direitos adquiridos das produtividades decretadas por lei (por ex: direitos de exploração "leiloados" pelo estado), todos aqueles que são fins à procura de ser meios, enfim é o caos do dualismo em palavras!!!
O mundo é demasiado complicado e não fui eu que dei conta disso agora, para ser levado a sério por atalhos fora da estrada das metáforas e dos outros simbolismos, a desmaterialização pode ser como as agências imobiliárias no meio da cadeia oferta-procura, ou seja, eles apenas organizam o mercado e "sabem vender", se a oferta (proprietários) e a procura (arrendatários, compradores de imobiliário) são as mais satisfeitas (como?), só a existência de inúmeras (crescem como cogumelos!!) agências imobiliárias o pode explicar.

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