
Adoro quando me falam palavras caras ao ouvido, ainda mais ainda quando me "chapam" com jogos de palavras. Escrevi isto a sério? Claro que não!!!
Nas antecâmaras do pensamento há mais além, do que o activo, venha a mim a realidade. É de um falhanço total julgar interceder no ambiente (música ambiente, para os morcegos), por todos, quando o que mais importa, passa-se dentro, nos transvases emotivos em que o que mais importa é não corromper o cheque em branco da loucura: amor para além do próprio é fingimento.
Há um caminho tortuoso das prioridades que estão para cima do possível imunizado sucesso, por qualquer oferenda de prazer contra o próprio corpo, a alguém de onde não pode vir o boomerang com a resposta do além desejado. Não é mentira não, que se mate o pai, para depois vir dizer que só perante a adversidade talvez se seja capaz de observar a delirante formatura, daquilo que esteve sempre presente mas que com o qual nunca nos tenhamos encontrado, uma companhia, o tempo, tudo só falta, quanto mais ditatorialmente tivermos de prescindir do resto, para não sermos vencidos pelas alternativas. Deus está morto, dizem alguns, mas quando em vez lembram-se de que não há alternativa a ser porco e FDP, porque senão isto não era a mesma coisa, e assim só haveria sofrimento pelos que esperam boomerangs do além...
A safra não é arrancar as ervas daninhas, porque quem não sabe é como quem não vê.
Segundo Arthur Schopenhauer a felicidade é uma chapada de realidade sobre a teleologia da rendição ao imediato.
A eficiência das medidas de redistribuição de rendimento:
1-"tirando dos ricos para dar aos mais pobres"
2- "tirando dos pobres para dar aos mais ricos"
Traduzindo isto por outras palavras: a produtividade marginal do capital caridoso nem sempre estará relacionada com a intenção de aumentar a riqueza (deitar dinheiro para cima dos pobres problemas espirituais, não resolve problemas), por exemplo: para que quem facultou, receba e que quem recebeu, devolva (isto tendo em conta os hiatos de tempo envolvidos).
Que não há almoços grátis já toda a gente o sabe, mas que hajam perdas nas canalizações da caridade, já não é de todo reconhecível (só tem princípio e fim), porque há sempre almas caridosas, que dizem que não se deve dar "pérolas a porcos". Muito se enganam os porcos que tomam no alter ego a idolatria dos que fazem a porcaria de os porcos passarem por ser ajudados, ou de sumirem a ajuda na porcaria.
O Prémio Nobel da Economia Arthur Okun diz que "Não é possível ter o bolo da eficiência do mercado e depois reparti-lo equatitativamente".
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