sábado, 27 de novembro de 2010

Nem toda a subtilidade é inútil e nem toda a inutilidade é subtilidade

Ainda me lembro de uma célebre, recente viagem do nosso PR à República Checa, onde foi dado de caras com as bocas do presidente Checo, sobre as finanças públicas Portuguesas, mas não falou de onde vinha a fiabilidade à crise dos bancos Checos (das comissões pelos serviços prestados!!!). Outrora a inflação servia para ocultar a incompetência dos financiamentos do ESTADO, ainda nesse tempo houve nacionalizações que puseram macroeconomicamente todos a ajudar à missa, sendo que o sangue não é mesmo sangue e o padre não é vampiro com responsabilidade que muda como o tempo determinado pela meteorologia dos seus humores. A falácia da precedência como todas as outras falácias, "só o não são", conforme o status dos delírios humorosos de quem as instiga, assim sendo os estados, seus funcionários e possuintes de poderes não podem ser vistos como pagantes pelo mau comportamento de tudo o resto (bolhas, finança, indústria, turismo, etc),mas os casamentos são para os bons e maus momentos e para os da socialização dos prejuízos o estado é um rico tapete.
Estão a ver os EUA e a China, estão a ver a Alemanha e os países dreno de mercadorias pagas com o crédito resultante dos excedentes comerciais dessa drenagem.Isto tudo existe e tudo são desequilíbrios, que interessa manter até chegar o tirar a passadeira de gala que se "ajudou" a costurar. Há muitas formas inteligentes de sair do buraco onde estamos metidos, resta-nos entrar a marcar pontos nesse campeonato, porque andar nos distritais não dá tantos prémios e o esforço, as lesões continuam a ser as mesmas, ou até piores. Pagar as dívidas com o que ganhamos (para os lares e não só...) e procurar saída para os projectos com viabilidade, os já em execução e os que estão em guia de marcha, pode ser uma boa forma de cada país periférico (têm metade da população da UE) da união europeia mostrar a sua força, porque é de uma tristeza tremenda ter povos contra povos literalmente, através dos símbolos de toda a parafernália de engenharia do comércio internacional (proteccionismo, dumping, promessas de IDE para países periféricos, peso relativo dos salários vs ganhos de capital, etc) e ainda sem qualquer espécie de solidariedade entre eles, que tão bem se sabe ser tão difícil dentro de portas, quanto mais entre nações que não vêem o retorno num horizonte temporal, semelhante ao dos consumos tocados a crédito pelos que podiam fazer caridade, ora aqui está mais uma contradição!!!!
Quem se ri destas guerrazinhas são os mesmo de sempre, os habilidosos (os saudosistas dos custos de transacção) que têm algo a ganhar com a desunião monetária dos povos da UE, e mesmo antes dessa vulnerabilidade, existe a mesma de sempre, dos fracos nobres adotados pelos nobres dominantes.

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