Os erros e as dúvidas da inteligência desaparecem mais depressa, sem deixar rasto, que os erros do coração; desaparecem não tanto em consequência de discussões e polémicas como graças à lógica iniludível dos acontecimentos da vida viva, que às vezes trazem consigo o verdadeiro escape e mostram o caminho adequado, senão logo, na primeira altura, num prazo relativamente breve, em certas ocasiões, sem haver necessidade de se esperar pela geração seguinte. Com os erros do coração o mesmo não sucede. O erro do coração é de maior monta; significa que o espírito frequentemente, o espírito de toda a nação, está doente, sofre de qualquer contágio e não poucas vezes essa enfermidade, esse contacto, implicam tal grau de cegueira, que toda a nação se torna incurável... por mais tentativas que se façam para a salvar. Pelo contrário, essa cegueira desfigura os factos a seu talante, deforma-os segundo as delirantes visões do espírito doente e até pode suceder que toda a nação prefira ir para a ruína conscientemente, quer dizer, conhecendo já a sua cegueira, a deixar-se curar... pois já não quer que a curem.
Fiodor Dostoievski, in "Diário de um Escritor"
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
A epiderme
Quem controla a burocracia tem o poder de decepcionar, manipular os políticos e as suas funções através das políticas. É este poder “servido à discrição” que é bom na maioria das nossas casas e abaixo de péssimo na coisa pública, com performance essencialista ao bom delírio romântico, na boa esteira da “burocracia iluminada” que pretende por detrás da fachada do uniformismo e garantismo da “liberdade pela força da lei”, “são as leis que fazem o senso geral”, “deus ex machina”, se privilegiar como fulcro da vida social.
O uniformismo é óptimo ao resguardar-se, reivindicando para si um papel mínimo, visto que a repetição não se impõe no meio da natureza, onde fenómenos naturais e do próprio homem são origem de diferença e porque não dizer, distinção. Houve em tempos quem sonhasse com um bem comum que se sobrepusesse ao interesse individualista que assiste a cada ser humano, mas as poucas experiências em que se fez uso dessa configuração, ou passaram ao lado das intenções originais, ou ainda, ficaram para ser matéria de estudo do exemplo da “frase batida” da mancha de óleo, de como o usurpador do hábito agride o hábito original. Contudo há exemplos onde se toma a parte pelo todo, em que a igualdade sobre todos os aspectos materiais dos indivíduos não é o que os move, mas sim a lealdade e o sucesso individuais como faculdades inequívocas do bem do grupo, poderíamos chamar a isto chauvinismo, provincianismo, ou até como exemplo de falácia da composição, mas um pouco do que aqui foi relatado acontece tanto na envolvente familiar como na empresa do típico habitante Japonês.
O mundo do trabalho e da rotina, uniforme e apático vai acabar por privilegiar o despertar da diversão, da libertação do homem através da sua sensibilidade. É de muito mau gosto haver programas que façam das pessoas super-nostradamus, que nos fazem crer que deixamos de ser Zombies, uma doutrina de sono sem sonho dos nossos sentidos, uma aula dada da cátedra da apatheia para a aletheia, enquanto dura isso iludimo-nos e o pior é quando vem a conta de quem nos ilude, ao fim de fracções de segundo. O tempo não brinca em serviço!!!
“A natureza do homem é a ARTE."
O uniformismo é óptimo ao resguardar-se, reivindicando para si um papel mínimo, visto que a repetição não se impõe no meio da natureza, onde fenómenos naturais e do próprio homem são origem de diferença e porque não dizer, distinção. Houve em tempos quem sonhasse com um bem comum que se sobrepusesse ao interesse individualista que assiste a cada ser humano, mas as poucas experiências em que se fez uso dessa configuração, ou passaram ao lado das intenções originais, ou ainda, ficaram para ser matéria de estudo do exemplo da “frase batida” da mancha de óleo, de como o usurpador do hábito agride o hábito original. Contudo há exemplos onde se toma a parte pelo todo, em que a igualdade sobre todos os aspectos materiais dos indivíduos não é o que os move, mas sim a lealdade e o sucesso individuais como faculdades inequívocas do bem do grupo, poderíamos chamar a isto chauvinismo, provincianismo, ou até como exemplo de falácia da composição, mas um pouco do que aqui foi relatado acontece tanto na envolvente familiar como na empresa do típico habitante Japonês.
O mundo do trabalho e da rotina, uniforme e apático vai acabar por privilegiar o despertar da diversão, da libertação do homem através da sua sensibilidade. É de muito mau gosto haver programas que façam das pessoas super-nostradamus, que nos fazem crer que deixamos de ser Zombies, uma doutrina de sono sem sonho dos nossos sentidos, uma aula dada da cátedra da apatheia para a aletheia, enquanto dura isso iludimo-nos e o pior é quando vem a conta de quem nos ilude, ao fim de fracções de segundo. O tempo não brinca em serviço!!!
“A natureza do homem é a ARTE."
Não só, mas também...
Os hipócritas estão para as estradas, como os homicidas estão para as guerras.
Diluído ou Concentrado, quem dá mais, venha ver ó Senhora?
Enquanto os políticos estiverem ao nível da hipocrisia e burrice dos sindicantes e coitadinhólogos que se não revezam, na luta pelos bofes, e os outros pela derrocada da resignação, não iremos concerteza ter passado que nos dê pontapé de partida, nem sequer para o apuramento, porque até envergonha a convocatória. Pois continuem todos a mamar e não se deixem de chular, porque trabalhar é mesmo coisa abaixo de cão. Julgam eles...
Diluído ou Concentrado, quem dá mais, venha ver ó Senhora?
Enquanto os políticos estiverem ao nível da hipocrisia e burrice dos sindicantes e coitadinhólogos que se não revezam, na luta pelos bofes, e os outros pela derrocada da resignação, não iremos concerteza ter passado que nos dê pontapé de partida, nem sequer para o apuramento, porque até envergonha a convocatória. Pois continuem todos a mamar e não se deixem de chular, porque trabalhar é mesmo coisa abaixo de cão. Julgam eles...
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