Quem controla a burocracia tem o poder de decepcionar, manipular os políticos e as suas funções através das políticas. É este poder “servido à discrição” que é bom na maioria das nossas casas e abaixo de péssimo na coisa pública, com performance essencialista ao bom delírio romântico, na boa esteira da “burocracia iluminada” que pretende por detrás da fachada do uniformismo e garantismo da “liberdade pela força da lei”, “são as leis que fazem o senso geral”, “deus ex machina”, se privilegiar como fulcro da vida social.
O uniformismo é óptimo ao resguardar-se, reivindicando para si um papel mínimo, visto que a repetição não se impõe no meio da natureza, onde fenómenos naturais e do próprio homem são origem de diferença e porque não dizer, distinção. Houve em tempos quem sonhasse com um bem comum que se sobrepusesse ao interesse individualista que assiste a cada ser humano, mas as poucas experiências em que se fez uso dessa configuração, ou passaram ao lado das intenções originais, ou ainda, ficaram para ser matéria de estudo do exemplo da “frase batida” da mancha de óleo, de como o usurpador do hábito agride o hábito original. Contudo há exemplos onde se toma a parte pelo todo, em que a igualdade sobre todos os aspectos materiais dos indivíduos não é o que os move, mas sim a lealdade e o sucesso individuais como faculdades inequívocas do bem do grupo, poderíamos chamar a isto chauvinismo, provincianismo, ou até como exemplo de falácia da composição, mas um pouco do que aqui foi relatado acontece tanto na envolvente familiar como na empresa do típico habitante Japonês.
O mundo do trabalho e da rotina, uniforme e apático vai acabar por privilegiar o despertar da diversão, da libertação do homem através da sua sensibilidade. É de muito mau gosto haver programas que façam das pessoas super-nostradamus, que nos fazem crer que deixamos de ser Zombies, uma doutrina de sono sem sonho dos nossos sentidos, uma aula dada da cátedra da apatheia para a aletheia, enquanto dura isso iludimo-nos e o pior é quando vem a conta de quem nos ilude, ao fim de fracções de segundo. O tempo não brinca em serviço!!!
“A natureza do homem é a ARTE."
sexta-feira, 29 de julho de 2011
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