Vejo neste link uma grande discussão sobre cursos do Ensino Superior, especificamente Medicina.
Os alunos que actualmente entram para medicina são os melhores alunos do secundário e servem de guia para o nível dos restantes. Trabalharam e acabaram por ser premiados com a entrada num curso, que mesmo depois de se lá entrar não são favas contadas. Não há melhor situação de preenchimento de vagas nas universidades, que não seja o mérito escolar.
Hoje até já temos cursos de Medicina (já a funcionar na Universidade do Algarve e daqui a 2 anos na Universidade de Aveiro) para alunos com curso superior, que provem pelo percurso no Ensino Superior , estarem numa área afim. Nos últimos 15 anos abriram-se mais vagas de medicina, do que nos 15 anos anteriores!!! Mesmo assim a classe dos médicos já formados e por vezes os já em formação ressente-se destas atitudes do estado!!! É claro que o mercado não pode ser deixado a funcionar, quando a classe profissional superiormente remunerada for atacada pelo meio com que são atacadas as classe menos abastadas: abundância.
Quanto ao facto de as pessoas serem escolhidas, por critérios ainda mais ambíguos, do que o mérito escolar (inclusive exames nacionais), logo à entrada das faculdades, acho que isso é como pôr os gabinetes de recursos humanos à entrada das faculdades, como por exemplo para os restantes cursos.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Matéria
Propriedades:
**Capaz de sofrer transformações, modificação de configurações energéticas.Inclusive devido à própria inércia, que é a tendência de manter constante o seu momento linear, antes e depois (não durante) da transferência de momento linear, com outra entidade.
**Ocupa espaço: volume, superfície, linha, um ponto
**Capaz de sofrer transformações, modificação de configurações energéticas.Inclusive devido à própria inércia, que é a tendência de manter constante o seu momento linear, antes e depois (não durante) da transferência de momento linear, com outra entidade.
**Ocupa espaço: volume, superfície, linha, um ponto
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Dismal Science...
A vida tem primórdios catalogados até ao nível celular. Compreendemos a formação de moléculas, agregados de moléculas e tudo que a partir daí não se sabe bem aonde pára.
Nós os humanos estamos num mundo CONDICIONAL e com FUTURO. A melhoria do mundo depende muito da ORDEM que o homem consegue estabelecer. Assim quer a PSICOLOGIA, quer a LÓGICA são ambas importantes e não podem ser deixadas ao acaso, à imaginação, às ambições provavelmente da glória e dinheiro dos humanos que se querem ver distinguidos. Uma pequena parte, das escolhas e interacções envolvidas nos actos anteriores, pode ser estudada pela Teoria dos Jogos. Porque o resto não passa mesmo de decisões sobre decisões, onde o racionalismo do dogma da experiência nos dá imenso jeito.
Recordando John Kenneth Galbraith:
http://www.econ.fea.usp.br/gilberto/eae5948_2_2007/Galbraith_1993_slides.ppt
Depois de ver esses slides lembro-me de escutar nos sítios mais recônditos do mercado onde me insiro:
-Nunca pagar dívida com dívida ainda mais cara no futuro. Problema não são juros compostos. Mas as expectativas futuras.
-Ancorar o valor às fantasias : quem compra é o mesmo que vende, quem tem nominalmente não é quem tem realmente. Problema são o incitamento às margens, pela margem, melhorias pela melhoria do número representante. O problema não são as regras permanentes/facilmente verificáveis. Mas as expectativas futuras.
-Pagar as dívidas, correspondentes à compra de um activo, sem ter que prestar um serviço à sociedade. Confiando o pagamento de Juros ou o pagamento do principal , ao facto de um activo se tornar atractivo/sexy quase sempre em conjunto com as facilidades monetárias (que só podem ser de boa vontade, quando sabem que há serviços a serem prestados à comunidade no futuro). Estas contra-indicações do capitalismo são plenamente conhecidas há muitos séculos, mas o economista mais conhecido por as ter estudado foi Hyman Minsky.
As expectativas futuras podem ser tudo e mais alguma coisa:
-concordar que é bom ancorar em fantasias, pelo menos alguma vez.
-conseguir pagar dívidas inimagináveis, sem trabalhar, só com a valorização de um activo.
-conseguir ...
Um resumo de macroeconomia...
Engineering Economics
Financial
Economic Theory and Engineering Formulae Sheet
Nas págs 87-89 (numeração do SCRIBD) do seguinte livro encontra-se uma importante reflexão sobre a como determinar o valor das coisas por si mesmo (sem outras âncoras, temporais, espaciais, pessoais, etc), tal como antes tinha procurado David Ricardo (1772-1823) e depois Piero Sraffa (1898-1983)
marx, karl - o capital, crítica da economia política - livro i tomo i
Do valor saltemos até ao dinheiro:
Da lista de trabalhos do Milton Friedman (uma pessoa que nunca se cansa de referir inúmeras vezes o método científico, que para testar uma teoria, se precisa de uma experiência controlada, logo com medidas de inputs e outputs)
Why Money Matters
Podem ver como Keynes e Friedman concordam com o facto do banco central ser importante como emprestador de última instância, na altura das crises.
Para o Milton Friedman, a teoria quantitativa da moeda (como se pode ver pelo link, um problema antigo!!!) terá de ser válida no longo prazo.
O fornecimento de dinheiro só pode ser válido ao encontrar-se com o valor criado no futuro, actualizado ao presente. Quer isto assim dizer, claramente, que dinheiro criado, para ser posto na especulação, não pode corresponder a isto.
Isto que foi dito corresponde à não neutralidade da moeda, que só faz sentido com a endogeneidade da moeda (fornecimento da moeda implica entesouramento no interior da economia e confirmado à posteriori). Para além disso, o PIB REAL cresce ano após ano, por exemplo num país como os USA, logo um indicador de crescimento, do valor criado/transformado (por exemplo podes pedir dinheiro emprestado para explorar uma mina de ouro, mas por isso mesmo é que a actividade produtiva tem de ser mais rentável, que a actividade financeira, isto é, de quem dá crédito). A conclusão é que o crescimento do PIB não pode ser escravo da boa vai ela dos rendimentos líquidos existentes (neutralidade da moeda).Porque a criação de dinheiro só por si pode criar inflação, a actividade de financiamento só por si pode criar inflação (entesouramento por não confiar ou dificultar através de Juros o dinheiro para depósitos, logo para empréstimos - isto significaria uma total desconfiança em toda a economia!!!), a subexploração produtiva só por si pode criar inflação (mudança dos pontos de equilíbrio por mudança da Oferta e Procura).
Entesouramento=armazenamento de valor, não tem qualquer outra utilidade (por ex: troca, garantia bancária) para além dessa.
A exogeneidade da moeda = exclusivo fornecimento e entesouramento a partir de um banco central.
Neutralidade da moeda = injecção monetária actualiza imediatamente os preços e não contribui em nada no produto real criado.
TQM- diz-nos que a razão entre a multiplicação do mesmo dinheiro pelos sítios por onde passa e a quantidade de dinheiro em stock é uma medida da velocidade com que se efectuam trocas no mercado.
v=P*Q/M ; P - nível de preços , Q - indicador do nº de transacções , M - quantidade dinheiro em circulação.
v não pode ser medido directamente, logo não podemos confirmar qualquer regularidade, a existir. Podemos apenas fazer com que v tenha um valor onde anteriormente se teve um dado resultado - uma conveniência. É isso que é a neutralidade da moeda, o medo de que a modificação da velocidade se deva exclusivamente a um aumento súbito da quantidade de dinheiro em circulação!!!
O que se deve discutir é o benefício, o valor das coisas, porque não há nada pior do que a desconfiança, numa economia. Cada pessoa por si, não pode estudar a economia, não pode estudar medicina, não pode ser electricista, não pode ser tanta coisa que apenas alguns podem ser em quase em exclusivo, da mesma forma para cada um de nós. Assim vamos a um Banco que nos oferece Juros, vamos a um Hospital para sermos tratados, vamos a um Gabinete de Projectos para projectar instalações eléctricas, etc.
Se há tanto produtor que dá crédito a quem consome, porque é que os USA não podem viver do mesmo? Trata-se mais uma vez, de relações de confiança e de parcas escolhas, alternativas no mercado.
Que problemas trazem as relações de confiança?
No mercado os agentes actuam com valores reais e nada nominais, se conhecerem com CERTEZA O FUTURO. Só se confia, quando não há alternativas melhores...
Num mercado internacional onde o dinheiro por impossibilidade não pode ser uma commodity, mesmo que se pagasse juros a quem confiasse commodity ao banco central, resta-nos um mercado de moedas, que em grande parte é um jogo de soma nula (se as pessoas confiarem exclusivamente o valor nas moedas do mundo), ora isso ainda mais mostra a endogeneidade da moeda e o quanto isso significa: um título de participação na riqueza de uma economia (exploração dos seus factores produtivos) e não aquela coisa de armazém líquido de valor. Esta é a realidade do monetarismo, onde para se assegurar o valor abundam muitos instrumentos de protecção, para além do entesouramento em activos principais.
Um banco central, um governo não têm nada a ganhar em acreditar na senhorinhagem e na ilusão monetária (a menos que seja uma OMNIPOTÊNCIA!!!). A finança, o governo só podem ser intermediários e cobrar comissões por manterem uma ordem necessária (serviço prestado), mas mesmo assim, como ganham conforme o volume de negócios, podem ter efeitos incríveis na economia.
E para acabar, mais uma vez digo: a procura de valor faz as pessoas deixarem de confiar num activo e irem para outro, tudo numa lógica de valorização, que nem sempre está relacionada com critérios de rendimento, seja de uma economia, seja de uma empresa cotada. É estranho mas para comprar e deter é ostensivamente procurado VALOR REAL, para vender é VALOR NOMINAL. Por isso o lado certo e errado das coisas confunde-se umas vezes com realidade e outras com nominalismo. A crença é nominal, mas pelas insituições de uma economia podem-se estabelecer condições para que os objectivos propostos sejam alcançados. Na verdade a história entre valor e valor monetário é muito semelhante à do ovo e da galinha, quando se pretende saber quem nasceu primeiro.
Nós os humanos estamos num mundo CONDICIONAL e com FUTURO. A melhoria do mundo depende muito da ORDEM que o homem consegue estabelecer. Assim quer a PSICOLOGIA, quer a LÓGICA são ambas importantes e não podem ser deixadas ao acaso, à imaginação, às ambições provavelmente da glória e dinheiro dos humanos que se querem ver distinguidos. Uma pequena parte, das escolhas e interacções envolvidas nos actos anteriores, pode ser estudada pela Teoria dos Jogos. Porque o resto não passa mesmo de decisões sobre decisões, onde o racionalismo do dogma da experiência nos dá imenso jeito.
Recordando John Kenneth Galbraith:
http://www.econ.fea.usp.br/gilberto/eae5948_2_2007/Galbraith_1993_slides.ppt
Depois de ver esses slides lembro-me de escutar nos sítios mais recônditos do mercado onde me insiro:
-Nunca pagar dívida com dívida ainda mais cara no futuro. Problema não são juros compostos. Mas as expectativas futuras.
-Ancorar o valor às fantasias : quem compra é o mesmo que vende, quem tem nominalmente não é quem tem realmente. Problema são o incitamento às margens, pela margem, melhorias pela melhoria do número representante. O problema não são as regras permanentes/facilmente verificáveis. Mas as expectativas futuras.
-Pagar as dívidas, correspondentes à compra de um activo, sem ter que prestar um serviço à sociedade. Confiando o pagamento de Juros ou o pagamento do principal , ao facto de um activo se tornar atractivo/sexy quase sempre em conjunto com as facilidades monetárias (que só podem ser de boa vontade, quando sabem que há serviços a serem prestados à comunidade no futuro). Estas contra-indicações do capitalismo são plenamente conhecidas há muitos séculos, mas o economista mais conhecido por as ter estudado foi Hyman Minsky.
As expectativas futuras podem ser tudo e mais alguma coisa:
-concordar que é bom ancorar em fantasias, pelo menos alguma vez.
-conseguir pagar dívidas inimagináveis, sem trabalhar, só com a valorização de um activo.
-conseguir ...
Um resumo de macroeconomia...
Engineering Economics
Financial
Economic Theory and Engineering Formulae Sheet
Nas págs 87-89 (numeração do SCRIBD) do seguinte livro encontra-se uma importante reflexão sobre a como determinar o valor das coisas por si mesmo (sem outras âncoras, temporais, espaciais, pessoais, etc), tal como antes tinha procurado David Ricardo (1772-1823) e depois Piero Sraffa (1898-1983)
marx, karl - o capital, crítica da economia política - livro i tomo i
Do valor saltemos até ao dinheiro:
Da lista de trabalhos do Milton Friedman (uma pessoa que nunca se cansa de referir inúmeras vezes o método científico, que para testar uma teoria, se precisa de uma experiência controlada, logo com medidas de inputs e outputs)
Why Money Matters
Podem ver como Keynes e Friedman concordam com o facto do banco central ser importante como emprestador de última instância, na altura das crises.
Para o Milton Friedman, a teoria quantitativa da moeda (como se pode ver pelo link, um problema antigo!!!) terá de ser válida no longo prazo.
O fornecimento de dinheiro só pode ser válido ao encontrar-se com o valor criado no futuro, actualizado ao presente. Quer isto assim dizer, claramente, que dinheiro criado, para ser posto na especulação, não pode corresponder a isto.
Isto que foi dito corresponde à não neutralidade da moeda, que só faz sentido com a endogeneidade da moeda (fornecimento da moeda implica entesouramento no interior da economia e confirmado à posteriori). Para além disso, o PIB REAL cresce ano após ano, por exemplo num país como os USA, logo um indicador de crescimento, do valor criado/transformado (por exemplo podes pedir dinheiro emprestado para explorar uma mina de ouro, mas por isso mesmo é que a actividade produtiva tem de ser mais rentável, que a actividade financeira, isto é, de quem dá crédito). A conclusão é que o crescimento do PIB não pode ser escravo da boa vai ela dos rendimentos líquidos existentes (neutralidade da moeda).Porque a criação de dinheiro só por si pode criar inflação, a actividade de financiamento só por si pode criar inflação (entesouramento por não confiar ou dificultar através de Juros o dinheiro para depósitos, logo para empréstimos - isto significaria uma total desconfiança em toda a economia!!!), a subexploração produtiva só por si pode criar inflação (mudança dos pontos de equilíbrio por mudança da Oferta e Procura).
Entesouramento=armazenamento de valor, não tem qualquer outra utilidade (por ex: troca, garantia bancária) para além dessa.
A exogeneidade da moeda = exclusivo fornecimento e entesouramento a partir de um banco central.
Neutralidade da moeda = injecção monetária actualiza imediatamente os preços e não contribui em nada no produto real criado.
TQM- diz-nos que a razão entre a multiplicação do mesmo dinheiro pelos sítios por onde passa e a quantidade de dinheiro em stock é uma medida da velocidade com que se efectuam trocas no mercado.
v=P*Q/M ; P - nível de preços , Q - indicador do nº de transacções , M - quantidade dinheiro em circulação.
v não pode ser medido directamente, logo não podemos confirmar qualquer regularidade, a existir. Podemos apenas fazer com que v tenha um valor onde anteriormente se teve um dado resultado - uma conveniência. É isso que é a neutralidade da moeda, o medo de que a modificação da velocidade se deva exclusivamente a um aumento súbito da quantidade de dinheiro em circulação!!!
O que se deve discutir é o benefício, o valor das coisas, porque não há nada pior do que a desconfiança, numa economia. Cada pessoa por si, não pode estudar a economia, não pode estudar medicina, não pode ser electricista, não pode ser tanta coisa que apenas alguns podem ser em quase em exclusivo, da mesma forma para cada um de nós. Assim vamos a um Banco que nos oferece Juros, vamos a um Hospital para sermos tratados, vamos a um Gabinete de Projectos para projectar instalações eléctricas, etc.
Se há tanto produtor que dá crédito a quem consome, porque é que os USA não podem viver do mesmo? Trata-se mais uma vez, de relações de confiança e de parcas escolhas, alternativas no mercado.
Que problemas trazem as relações de confiança?
No mercado os agentes actuam com valores reais e nada nominais, se conhecerem com CERTEZA O FUTURO. Só se confia, quando não há alternativas melhores...
Num mercado internacional onde o dinheiro por impossibilidade não pode ser uma commodity, mesmo que se pagasse juros a quem confiasse commodity ao banco central, resta-nos um mercado de moedas, que em grande parte é um jogo de soma nula (se as pessoas confiarem exclusivamente o valor nas moedas do mundo), ora isso ainda mais mostra a endogeneidade da moeda e o quanto isso significa: um título de participação na riqueza de uma economia (exploração dos seus factores produtivos) e não aquela coisa de armazém líquido de valor. Esta é a realidade do monetarismo, onde para se assegurar o valor abundam muitos instrumentos de protecção, para além do entesouramento em activos principais.
Um banco central, um governo não têm nada a ganhar em acreditar na senhorinhagem e na ilusão monetária (a menos que seja uma OMNIPOTÊNCIA!!!). A finança, o governo só podem ser intermediários e cobrar comissões por manterem uma ordem necessária (serviço prestado), mas mesmo assim, como ganham conforme o volume de negócios, podem ter efeitos incríveis na economia.
E para acabar, mais uma vez digo: a procura de valor faz as pessoas deixarem de confiar num activo e irem para outro, tudo numa lógica de valorização, que nem sempre está relacionada com critérios de rendimento, seja de uma economia, seja de uma empresa cotada. É estranho mas para comprar e deter é ostensivamente procurado VALOR REAL, para vender é VALOR NOMINAL. Por isso o lado certo e errado das coisas confunde-se umas vezes com realidade e outras com nominalismo. A crença é nominal, mas pelas insituições de uma economia podem-se estabelecer condições para que os objectivos propostos sejam alcançados. Na verdade a história entre valor e valor monetário é muito semelhante à do ovo e da galinha, quando se pretende saber quem nasceu primeiro.
sábado, 19 de dezembro de 2009
A economia política
Como grande cientista social Karl Marx (para a época) tem obras sobre o capitalismo e ..., que já naveguei pelo índice e em saltos. Mas há coisas que não consigo compreender:
Até que ponto a injustiça capitalista é melhor de que a injustiça socialista!!! Ah, mas poderão-me dizer, só vai haver pureza no mundo, quando fizerem uma reformulação completa do Mundo, tipo o reset para resolver problemas de software nas máquinas. A ficção científica, pode ser-nos imposta, por invariadas formas, mas esquecer o fundamental deste mundo que nos acolhe, pode ser a diferença na grande mole humana, na escolha entre o sucesso e a parte do alforge correspondente à desgraça. Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado!!!
Para mim e para toda a gente é tão natural como informal:
O que é bom para uns, pode ser mau para outros.
e também sendo uma grande ambição humana (logo escasseia!!!):
o nosso bem viesse dentro de nós mesmos (sem contar com o SOL!!!)
Portanto o Trabalho das pessoas não pode ser mais o SOL, mas mais algo que se deve cuidar, para obter o que se pretende...
B.F http://en.calameo.com/read/0000397115da5f71700cf Sonho Diplomacia Manha e saber viver com a perversão
Até que ponto a injustiça capitalista é melhor de que a injustiça socialista!!! Ah, mas poderão-me dizer, só vai haver pureza no mundo, quando fizerem uma reformulação completa do Mundo, tipo o reset para resolver problemas de software nas máquinas. A ficção científica, pode ser-nos imposta, por invariadas formas, mas esquecer o fundamental deste mundo que nos acolhe, pode ser a diferença na grande mole humana, na escolha entre o sucesso e a parte do alforge correspondente à desgraça. Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado!!!
Para mim e para toda a gente é tão natural como informal:
O que é bom para uns, pode ser mau para outros.
e também sendo uma grande ambição humana (logo escasseia!!!):
o nosso bem viesse dentro de nós mesmos (sem contar com o SOL!!!)
Portanto o Trabalho das pessoas não pode ser mais o SOL, mas mais algo que se deve cuidar, para obter o que se pretende...
B.F http://en.calameo.com/read/0000397115da5f71700cf Sonho Diplomacia Manha e saber viver com a perversão
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Sobre a crise e bancos.
Uma parte do texto da Time com Ben Bernanke considerado o homem do ano 2009:
The Fed's central function is its dual mandate to steer the economy toward stable prices and maximum employment through monetary policy. To rev up a weak economy, it can lower interest rates by buying Treasury bonds or other safe securities, essentially printing money and dumping it into the banking system with a mouse click. Loose money can encourage banks to lend and firms to hire. This tends to make people happy but can increase inflation risks and weaken the dollar, which can make markets nervous and destroy the value of savings. Loose money can also provide the fuel for financial explosions by incentivizing wild risk-taking. Conversely, to apply brakes to an overheated economy and guard against inflation and asset bubbles, the Fed can raise interest rates by selling securities and contracting the money supply — as the saying goes, taking away the punch bowl as the party starts.
(See pictures of the Federal Reserve Bank's history.)
The Fed is also the nation's lender of last resort during financial panics, the original rationale for its creation in 1913. Traditional banks serve a vital economic function, providing safe places to park savings, then lending out the deposits so that borrowers can buy homes, start businesses and put the money to work. But banks are inherently vulnerable to breakdowns in confidence: when nervous depositors rush to withdraw their cash, even a solvent bank can run low on ready funds, which only intensifies the panic. After J.P. Morgan had to organize a private cash infusion to quell a 1907 panic, financiers persuaded Congress to create a central bank that could lend emergency money to stop runs, so that illiquid but otherwise healthy institutions wouldn't have to shut their doors.
Read more: http://www.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,1946375_1947251_1947520-3,00.html#ixzz0ZyhTVkTt
Um gráfico com a Quantidade de dinheiro em circulação (vários tipos) e a Inflação (ter consciência de custos como por exemplo as injecções de papel, para além das injecções de valor):

A crise de 1929 tem várias frentes do mesmo problema, como se satisfazer a gula, fosse tal e qual o desafio da subida à montanha mais alta do mundo:
Uns falam da sobreprodução nos USA, uma vez que a europa estava muito dependente das exportações vindas de lá. Uma das fases da sobreprodução cria necessariamente excedentes monetários, que podem ser reciclados na actividade financeira (para actividade produtiva, ou especulativa-só tira nada põe no mercado, salvo raras excepções!!!). Não deve haver alguma actividade que escolha como meio de financiamento a dívida que não consiga ser paga, durante o período de vida dos activos que geram fluxos financeiros para a pagar e suplantar essa dívida. Outro problema tem a ver exclusivamente com o dinheiro em circulação: não existe forma no mundo de fazer todo o dinheiro a par de um activo que possa ser armazenado num volume restrito. Assim o dinheiro é injectado no mercado conforme a necessidade (uma navegação dead-reckoning, sem referências que nos condicionem absolutamente), isto é, quando através de novos produtos, novas inovações se geram cash-flows convenientes (perceber as curvas IS-LM) a essa injecção prévia de dinheiro. No fundo o dinheiro é um misto de commodity e de poder da economia que representa.
Para além disto, um banco central pode tomar decisões políticas por forma a manter a estabilidade dos preços (numa fase adiantada da sobreprodução, ou da má avaliação, do que quer que seja), sem que isso se deva às habituais curvas da procura-oferta, para isso basta que injecte dinheiro no mercado e verifique como os outros agentes do mercado reajem a essa tomada de decisão, logo sem, ilusão monetária (todos actualizam os preços, até alguém, por motivo de força maior não conseguir cumprir, com essas actualizações feitas na secretaria) . A inflação num mundo plenamente consciente, só beneficia quem tem dívidas (se ao menos fossem exclusivamente de quem passa a produzir mais e mais barato), que passam imediatamente a ser actualizadas para baixo e prejudica quem tem a receber essas dívidas. É por estas considerações que tenho a certeza que a inflação também é um sinal esperado por quem já investiu e quer ser produtivo (não basta ter riqueza, é preciso saber mantê-la?????????). Óbvio!!!
Tenho dito que estes problemas todos devem-se exclusivamente a nós andarmos no mundo de certa forma entregues a nós próprios, às nossas crenças, aos nossos esforços de fazer um mundo melhor para cada um de nós e para o resto da população (cada coisa com as suas dificuldades de concretização). E se as pessoas têm imensos desaires: por serem enganadas, por estarem subjugadas a uma economia do consciente; porque é que o grupo, o conjunto, independentemente de haver pessoas de alto gabarito a quem se confiam poderes, visualizações, guias mentais, não pode sofrer do mesmo? Mesmo que isso signifique deitar o gabarito inscrito nalgum lado, pelas ruas da amargura, não deles, mas dos que confiam!!!

Case-Shiller_index
http://asecondhandconjecture.com/index.php/2008/02/14/fundamentally-there-was-no-housing-bubble
Housing market trends and forecast
Plano de estímulo económico da administração dos USA
S&P/Case-Shiller Home Price Indices
http://www.recovery.gov/Pages/home.aspx
Jobs forecast in USA by state
The Fed's central function is its dual mandate to steer the economy toward stable prices and maximum employment through monetary policy. To rev up a weak economy, it can lower interest rates by buying Treasury bonds or other safe securities, essentially printing money and dumping it into the banking system with a mouse click. Loose money can encourage banks to lend and firms to hire. This tends to make people happy but can increase inflation risks and weaken the dollar, which can make markets nervous and destroy the value of savings. Loose money can also provide the fuel for financial explosions by incentivizing wild risk-taking. Conversely, to apply brakes to an overheated economy and guard against inflation and asset bubbles, the Fed can raise interest rates by selling securities and contracting the money supply — as the saying goes, taking away the punch bowl as the party starts.
(See pictures of the Federal Reserve Bank's history.)
The Fed is also the nation's lender of last resort during financial panics, the original rationale for its creation in 1913. Traditional banks serve a vital economic function, providing safe places to park savings, then lending out the deposits so that borrowers can buy homes, start businesses and put the money to work. But banks are inherently vulnerable to breakdowns in confidence: when nervous depositors rush to withdraw their cash, even a solvent bank can run low on ready funds, which only intensifies the panic. After J.P. Morgan had to organize a private cash infusion to quell a 1907 panic, financiers persuaded Congress to create a central bank that could lend emergency money to stop runs, so that illiquid but otherwise healthy institutions wouldn't have to shut their doors.
Read more: http://www.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,1946375_1947251_1947520-3,00.html#ixzz0ZyhTVkTt
Um gráfico com a Quantidade de dinheiro em circulação (vários tipos) e a Inflação (ter consciência de custos como por exemplo as injecções de papel, para além das injecções de valor):
A crise de 1929 tem várias frentes do mesmo problema, como se satisfazer a gula, fosse tal e qual o desafio da subida à montanha mais alta do mundo:
Uns falam da sobreprodução nos USA, uma vez que a europa estava muito dependente das exportações vindas de lá. Uma das fases da sobreprodução cria necessariamente excedentes monetários, que podem ser reciclados na actividade financeira (para actividade produtiva, ou especulativa-só tira nada põe no mercado, salvo raras excepções!!!). Não deve haver alguma actividade que escolha como meio de financiamento a dívida que não consiga ser paga, durante o período de vida dos activos que geram fluxos financeiros para a pagar e suplantar essa dívida. Outro problema tem a ver exclusivamente com o dinheiro em circulação: não existe forma no mundo de fazer todo o dinheiro a par de um activo que possa ser armazenado num volume restrito. Assim o dinheiro é injectado no mercado conforme a necessidade (uma navegação dead-reckoning, sem referências que nos condicionem absolutamente), isto é, quando através de novos produtos, novas inovações se geram cash-flows convenientes (perceber as curvas IS-LM) a essa injecção prévia de dinheiro. No fundo o dinheiro é um misto de commodity e de poder da economia que representa.
Para além disto, um banco central pode tomar decisões políticas por forma a manter a estabilidade dos preços (numa fase adiantada da sobreprodução, ou da má avaliação, do que quer que seja), sem que isso se deva às habituais curvas da procura-oferta, para isso basta que injecte dinheiro no mercado e verifique como os outros agentes do mercado reajem a essa tomada de decisão, logo sem, ilusão monetária (todos actualizam os preços, até alguém, por motivo de força maior não conseguir cumprir, com essas actualizações feitas na secretaria) . A inflação num mundo plenamente consciente, só beneficia quem tem dívidas (se ao menos fossem exclusivamente de quem passa a produzir mais e mais barato), que passam imediatamente a ser actualizadas para baixo e prejudica quem tem a receber essas dívidas. É por estas considerações que tenho a certeza que a inflação também é um sinal esperado por quem já investiu e quer ser produtivo (não basta ter riqueza, é preciso saber mantê-la?????????). Óbvio!!!
Tenho dito que estes problemas todos devem-se exclusivamente a nós andarmos no mundo de certa forma entregues a nós próprios, às nossas crenças, aos nossos esforços de fazer um mundo melhor para cada um de nós e para o resto da população (cada coisa com as suas dificuldades de concretização). E se as pessoas têm imensos desaires: por serem enganadas, por estarem subjugadas a uma economia do consciente; porque é que o grupo, o conjunto, independentemente de haver pessoas de alto gabarito a quem se confiam poderes, visualizações, guias mentais, não pode sofrer do mesmo? Mesmo que isso signifique deitar o gabarito inscrito nalgum lado, pelas ruas da amargura, não deles, mas dos que confiam!!!
Aqui está um gráfico de um activo em que grande parte da população mundial confia o armazenamento da sua riqueza: imobiliário.
Case-Shiller_index
http://asecondhandconjecture.com/index.php/2008/02/14/fundamentally-there-was-no-housing-bubble
Housing market trends and forecast
Plano de estímulo económico da administração dos USA
S&P/Case-Shiller Home Price Indices
http://www.recovery.gov/Pages/home.aspx
Jobs forecast in USA by state
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Vencer ou ser vencido?
Acabo de vir de um sítio de onde li lá no fundo, uma luz:
Não deverão haver ventos de feição, se não se souber para onde ir...
Na vida só há lugar para vencedores. Derrotar os vencidos não é a profissão dos vencedores. Só temos uma profissão quando, não vemos o mundo sempre a mudar, quando vemos que à nossa volta há boa vontade a lubrificar. Se lubrificam por interesse, isso pouco ou nada importa...
Não deverão haver ventos de feição, se não se souber para onde ir...
Na vida só há lugar para vencedores. Derrotar os vencidos não é a profissão dos vencedores. Só temos uma profissão quando, não vemos o mundo sempre a mudar, quando vemos que à nossa volta há boa vontade a lubrificar. Se lubrificam por interesse, isso pouco ou nada importa...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Protecção
Em termos absolutos as vacinas, os remédios dão-nos superpoderes, capacidades que nós próprios sozinhos não conseguimos ter. Mas na verdade estas em alguns casos apenas nos neutralizam até ao ponto normal, onde devemos estar permanentemente.
Nos mercados também existem poções mágicas, que tem paralelo com a ideia estabelecida anteriormente. Uma das maiores poções que existe no mundo é a variedade de formas, pelas quais se pode chamar, entender a mesma coisa. Nós sabemos o que é a variedade, só alguns acabam por conhecer no tempo certo e estar "à vontade" com a identidade. Não, não se trata de chamar Hedge, Arbitragem, Quitar, Cobertura a uma coisa só. Trata-se simplesmente de ir de encontro ao pretendido, chamar nomes a situações abstractas é muito giro, mas em liberdade é uma prioridade.
Nos mercados também existem poções mágicas, que tem paralelo com a ideia estabelecida anteriormente. Uma das maiores poções que existe no mundo é a variedade de formas, pelas quais se pode chamar, entender a mesma coisa. Nós sabemos o que é a variedade, só alguns acabam por conhecer no tempo certo e estar "à vontade" com a identidade. Não, não se trata de chamar Hedge, Arbitragem, Quitar, Cobertura a uma coisa só. Trata-se simplesmente de ir de encontro ao pretendido, chamar nomes a situações abstractas é muito giro, mas em liberdade é uma prioridade.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Maledicência vítima do seu mau uso...
Por esse mundo a fora o homem vai desafiando os céus, desafiando as suas origens sem grande bagagem: arranha-céus, petroleiros, aviões não pilotados, submarinos nucleares, naves espaciais, satélites, etc
Tudo isto são demonstrações da virilidade da força vital, do saber da experiência feito. Ninguém pode ser FDP, ou Santo sem o custo associado a tão distintas realizações pessoais.
Exercitar as nossas qualidades de cidadão comentador, não nos faz provavelmente melhores, do que aquilo que já somos. Mas isso tudo depende dos imbróglios que possamos arranjar em conluio com os servos de sempre, de forma a atingir o bem para si pretendido, uns suplementos que alguns doentes deveriam comprar na farmácia, segundo essas más línguas, produtoras de estimuladores naturais.
Tudo isto são demonstrações da virilidade da força vital, do saber da experiência feito. Ninguém pode ser FDP, ou Santo sem o custo associado a tão distintas realizações pessoais.
Exercitar as nossas qualidades de cidadão comentador, não nos faz provavelmente melhores, do que aquilo que já somos. Mas isso tudo depende dos imbróglios que possamos arranjar em conluio com os servos de sempre, de forma a atingir o bem para si pretendido, uns suplementos que alguns doentes deveriam comprar na farmácia, segundo essas más línguas, produtoras de estimuladores naturais.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Mercado, local onde: vale tudo, que é mais do que preciso e bem feito
Podemos muitas vezes colar o mercado à ideia de uma agência de casamentos, a um lego. Mas há situações onde o que se troca é mais importante que a existência da possibilidade de troca. Nem sempre há formas estruturadas de fazer trocas, tanto podemos encaixar, como podemos prender a coisa por um fio. A informalidade, o subterrâneo abunda, porque a intimidade que a natureza de essas trocas tem, não é pretendido que por descoerência(**) se traga ao de cima.
**-é óbvio que manda a consistência do interesse próprio, essa é a única coerência
**-é óbvio que manda a consistência do interesse próprio, essa é a única coerência
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Esqueci-me do título, provavelmente não era importante
Há pessoas que decididamente só ainda estão vivas porque vão ao cinema, fazem sexo, trabalham e ainda fazem intriga. Ninguém mais dá conta delas. Decididamente é preciso não ter de se gastar tempo e discussão a pensar, a responder a intrigas. Geralmente um bufo é um mau contador de histórias, porque se fosse bom, podia continuar a contar histórias, mas não era bufo!!!
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