Se é a união que faz a força é a não idealidade, a não supremacia das pessoas, das organizações que está na possibilidade da divisão do trabalho. Ao que se conta essa divisão teria também sido "proposta" pelo Taylorismo. Outros problemas se colocam na forma como as pessoas se entendem umas com as outras em sociedade; se são como um gás, que ocupa de qualquer forma cada volume, ou se têm um volume fixo, com forma definida, como os sólidos, ou ainda líquidas que têm a propriedade anterior do gás, mas com a ressalva de terem coesão. Viver em sociedade conforma adaptação e por isso mesmo as pessoas são susceptíveis de saber viver com novidade, o que está muito para além, das capacidades de qualquer forma de inteligência artificial!!!
Vi esta frase de Bourdieu que encontrei num texto na internet:
o poder simbólico só se exerce com a colaboração daqueles que o sofrem porque contribuem para o construir como tal (...). Esta submissão nada tem de uma relação de «servidão voluntária» e esta cumplicidade não é concedida por meio de um acto consciente e deliberado; é ela própria efeito de um poder, que se inscreveu duradouramente no corpo dos dominados, sob a forma de esquemas de percepção e de disposições (a respeitar, a admirar, a amar, etc.), quer dizer, de crenças que tornam alguém sensível a certas manifestações simbólicas, como as representações públicas do poder (Bourdieu, 1998, p. 151).
Ora então essa coisa do mercado eficiente: receber avaliação de tamanha forma como o que se produz para a merecer, nem sempre é o caso, por inúmeras razões, que estão para além da racionalidade!!!
Há logo à partida contratos contrapostos , porque por vezes vale mais um imbecil na mão do que dois patinhos a voar!!! Mesmo os contratos vulgares servem para garantir os interesses de ambas partes envolvidas, porque logo à partida tudo o que já se tem é mais provisório do que o que fica no contrato. Assim o acordo entre as partes, a verificação sistemática do seu cumprimento, pode ser um dos motores de desenvolvimento, deixando de lado a politiquice que quer queiramos quer não, existe nas negociações e nas tentativas de promover um fim que não tem vista.
Claro que onde se chega a um consenso, onde há quem saiba envolver e sobretudo saber o que se está a fazer, não tem de se passar por provações da multidão, da facção, que bem se pode considerar como o ponto de partida de tudo. Onde houve, há experiências de ditaduras fortemente marcadas por repressão, deve também haver grande dose de arrependimento e de "crianças grandes diabólicas", patentes do macabro e companhia ilimitada.
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