quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Estudar é trabalhar?

Vejo neste link uma grande discussão sobre cursos do Ensino Superior, especificamente Medicina.

Os alunos que actualmente entram para medicina são os melhores alunos do secundário e servem de guia para o nível dos restantes. Trabalharam e acabaram por ser premiados com a entrada num curso, que mesmo depois de se lá entrar não são favas contadas. Não há melhor situação de preenchimento de vagas nas universidades, que não seja o mérito escolar.
Hoje até já temos cursos de Medicina (já a funcionar na Universidade do Algarve e daqui a 2 anos na Universidade de Aveiro) para alunos com curso superior, que provem pelo percurso no Ensino Superior , estarem numa área afim. Nos últimos 15 anos abriram-se mais vagas de medicina, do que nos 15 anos anteriores!!! Mesmo assim a classe dos médicos já formados e por vezes os já em formação ressente-se destas atitudes do estado!!! É claro que o mercado não pode ser deixado a funcionar, quando a classe profissional superiormente remunerada for atacada pelo meio com que são atacadas as classe menos abastadas: abundância.
Quanto ao facto de as pessoas serem escolhidas, por critérios ainda mais ambíguos, do que o mérito escolar (inclusive exames nacionais), logo à entrada das faculdades, acho que isso é como pôr os gabinetes de recursos humanos à entrada das faculdades, como por exemplo para os restantes cursos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A melhor defesa é o ataque



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Gastos do Governo dos USA ao longo de 237 anos

REAL GDP

Institute for Energy Research

Matéria

Propriedades:

**Capaz de sofrer transformações, modificação de configurações energéticas.Inclusive devido à própria inércia, que é a tendência de manter constante o seu momento linear, antes e depois (não durante) da transferência de momento linear, com outra entidade.


**Ocupa espaço: volume, superfície, linha, um ponto

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dismal Science...

A vida tem primórdios catalogados até ao nível celular. Compreendemos a formação de moléculas, agregados de moléculas e tudo que a partir daí não se sabe bem aonde pára.

Nós os humanos estamos num mundo CONDICIONAL e com FUTURO. A melhoria do mundo depende muito da ORDEM que o homem consegue estabelecer. Assim quer a PSICOLOGIA, quer a LÓGICA são ambas importantes e não podem ser deixadas ao acaso, à imaginação, às ambições provavelmente da glória e dinheiro dos humanos que se querem ver distinguidos. Uma pequena parte, das escolhas e interacções envolvidas nos actos anteriores, pode ser estudada pela Teoria dos Jogos. Porque o resto não passa mesmo de decisões sobre decisões, onde o racionalismo do dogma da experiência nos dá imenso jeito.

Recordando John Kenneth Galbraith:

http://www.econ.fea.usp.br/gilberto/eae5948_2_2007/Galbraith_1993_slides.ppt


Depois de ver esses slides lembro-me de escutar nos sítios mais recônditos do mercado onde me insiro:

-Nunca pagar dívida com dívida ainda mais cara no futuro. Problema não são juros compostos. Mas as expectativas futuras.

-Ancorar o valor às fantasias : quem compra é o mesmo que vende, quem tem nominalmente não é quem tem realmente. Problema são o incitamento às margens, pela margem, melhorias pela melhoria do número representante. O problema não são as regras permanentes/facilmente verificáveis. Mas as expectativas futuras.

-Pagar as dívidas, correspondentes à compra de um activo, sem ter que prestar um serviço à sociedade. Confiando o pagamento de Juros ou o pagamento do principal , ao facto de um activo se tornar atractivo/sexy quase sempre em conjunto com as facilidades monetárias (que só podem ser de boa vontade, quando sabem que há serviços a serem prestados à comunidade no futuro). Estas contra-indicações do capitalismo são plenamente conhecidas há muitos séculos, mas o economista mais conhecido por as ter estudado foi Hyman Minsky.



As expectativas futuras podem ser tudo e mais alguma coisa:

-concordar que é bom ancorar em fantasias, pelo menos alguma vez.
-conseguir pagar dívidas inimagináveis, sem trabalhar, só com a valorização de um activo.
-conseguir ...




Um resumo de macroeconomia...


Engineering Economics

Financial
Economic Theory and Engineering Formulae Sheet




Nas págs 87-89 (numeração do SCRIBD) do seguinte livro encontra-se uma importante reflexão sobre a como determinar o valor das coisas por si mesmo (sem outras âncoras, temporais, espaciais, pessoais, etc), tal como antes tinha procurado David Ricardo (1772-1823) e depois Piero Sraffa (1898-1983)

marx, karl - o capital, crítica da economia política - livro i tomo i



Do valor saltemos até ao dinheiro:

Da lista de trabalhos do Milton Friedman (uma pessoa que nunca se cansa de referir inúmeras vezes o método científico, que para testar uma teoria, se precisa de uma experiência controlada, logo com medidas de inputs e outputs)

Why Money Matters
Podem ver como Keynes e Friedman concordam com o facto do banco central ser importante como emprestador de última instância, na altura das crises.

Para o Milton Friedman, a teoria quantitativa da moeda (como se pode ver pelo link, um problema antigo!!!) terá de ser válida no longo prazo.



O fornecimento de dinheiro só pode ser válido ao encontrar-se com o valor criado no futuro, actualizado ao presente. Quer isto assim dizer, claramente, que dinheiro criado, para ser posto na especulação, não pode corresponder a isto.
Isto que foi dito corresponde à não neutralidade da moeda, que só faz sentido com a endogeneidade da moeda (fornecimento da moeda implica entesouramento no interior da economia e confirmado à posteriori). Para além disso, o PIB REAL cresce ano após ano, por exemplo num país como os USA, logo um indicador de crescimento, do valor criado/transformado (por exemplo podes pedir dinheiro emprestado para explorar uma mina de ouro, mas por isso mesmo é que a actividade produtiva tem de ser mais rentável, que a actividade financeira, isto é, de quem dá crédito). A conclusão é que o crescimento do PIB não pode ser escravo da boa vai ela dos rendimentos líquidos existentes (neutralidade da moeda).Porque a criação de dinheiro só por si pode criar inflação, a actividade de financiamento só por si pode criar inflação (entesouramento por não confiar ou dificultar através de Juros o dinheiro para depósitos, logo para empréstimos - isto significaria uma total desconfiança em toda a economia!!!), a subexploração produtiva só por si pode criar inflação (mudança dos pontos de equilíbrio por mudança da Oferta e Procura).

Entesouramento=armazenamento de valor, não tem qualquer outra utilidade (por ex: troca, garantia bancária) para além dessa.
A exogeneidade da moeda = exclusivo fornecimento e entesouramento a partir de um banco central.
Neutralidade da moeda = injecção monetária actualiza imediatamente os preços e não contribui em nada no produto real criado.
TQM- diz-nos que a razão entre a multiplicação do mesmo dinheiro pelos sítios por onde passa e a quantidade de dinheiro em stock é uma medida da velocidade com que se efectuam trocas no mercado.

v=P*Q/M ; P - nível de preços , Q - indicador do nº de transacções , M - quantidade dinheiro em circulação.

v não pode ser medido directamente, logo não podemos confirmar qualquer regularidade, a existir. Podemos apenas fazer com que v tenha um valor onde anteriormente se teve um dado resultado - uma conveniência. É isso que é a neutralidade da moeda, o medo de que a modificação da velocidade se deva exclusivamente a um aumento súbito da quantidade de dinheiro em circulação!!!


O que se deve discutir é o benefício, o valor das coisas, porque não há nada pior do que a desconfiança, numa economia. Cada pessoa por si, não pode estudar a economia, não pode estudar medicina, não pode ser electricista, não pode ser tanta coisa que apenas alguns podem ser em quase em exclusivo, da mesma forma para cada um de nós. Assim vamos a um Banco que nos oferece Juros, vamos a um Hospital para sermos tratados, vamos a um Gabinete de Projectos para projectar instalações eléctricas, etc.

Se há tanto produtor que dá crédito a quem consome, porque é que os USA não podem viver do mesmo? Trata-se mais uma vez, de relações de confiança e de parcas escolhas, alternativas no mercado.


Que problemas trazem as relações de confiança?
No mercado os agentes actuam com valores reais e nada nominais, se conhecerem com CERTEZA O FUTURO. Só se confia, quando não há alternativas melhores...
Num mercado internacional onde o dinheiro por impossibilidade não pode ser uma commodity, mesmo que se pagasse juros a quem confiasse commodity ao banco central, resta-nos um mercado de moedas, que em grande parte é um jogo de soma nula (se as pessoas confiarem exclusivamente o valor nas moedas do mundo), ora isso ainda mais mostra a endogeneidade da moeda e o quanto isso significa: um título de participação na riqueza de uma economia (exploração dos seus factores produtivos) e não aquela coisa de armazém líquido de valor. Esta é a realidade do monetarismo, onde para se assegurar o valor abundam muitos instrumentos de protecção, para além do entesouramento em activos principais.
Um banco central, um governo não têm nada a ganhar em acreditar na senhorinhagem e na ilusão monetária (a menos que seja uma OMNIPOTÊNCIA!!!). A finança, o governo só podem ser intermediários e cobrar comissões por manterem uma ordem necessária (serviço prestado), mas mesmo assim, como ganham conforme o volume de negócios, podem ter efeitos incríveis na economia.



E para acabar, mais uma vez digo: a procura de valor faz as pessoas deixarem de confiar num activo e irem para outro, tudo numa lógica de valorização, que nem sempre está relacionada com critérios de rendimento, seja de uma economia, seja de uma empresa cotada. É estranho mas para comprar e deter é ostensivamente procurado VALOR REAL, para vender é VALOR NOMINAL. Por isso o lado certo e errado das coisas confunde-se umas vezes com realidade e outras com nominalismo. A crença é nominal, mas pelas insituições de uma economia podem-se estabelecer condições para que os objectivos propostos sejam alcançados. Na verdade a história entre valor e valor monetário é muito semelhante à do ovo e da galinha, quando se pretende saber quem nasceu primeiro.

sábado, 19 de dezembro de 2009

A economia política

Como grande cientista social Karl Marx (para a época) tem obras sobre o capitalismo e ..., que já naveguei pelo índice e em saltos. Mas há coisas que não consigo compreender:

Até que ponto a injustiça capitalista é melhor de que a injustiça socialista!!! Ah, mas poderão-me dizer, só vai haver pureza no mundo, quando fizerem uma reformulação completa do Mundo, tipo o reset para resolver problemas de software nas máquinas. A ficção científica, pode ser-nos imposta, por invariadas formas, mas esquecer o fundamental deste mundo que nos acolhe, pode ser a diferença na grande mole humana, na escolha entre o sucesso e a parte do alforge correspondente à desgraça. Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado!!!

Para mim e para toda a gente é tão natural como informal:

O que é bom para uns, pode ser mau para outros.

e também sendo uma grande ambição humana (logo escasseia!!!):

o nosso bem viesse dentro de nós mesmos (sem contar com o SOL!!!)


Portanto o Trabalho das pessoas não pode ser mais o SOL, mas mais algo que se deve cuidar, para obter o que se pretende...

B.F http://en.calameo.com/read/0000397115da5f71700cf Sonho Diplomacia Manha e saber viver com a perversão

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sobre a crise e bancos.

Uma parte do texto da Time com Ben Bernanke considerado o homem do ano 2009:

The Fed's central function is its dual mandate to steer the economy toward stable prices and maximum employment through monetary policy. To rev up a weak economy, it can lower interest rates by buying Treasury bonds or other safe securities, essentially printing money and dumping it into the banking system with a mouse click. Loose money can encourage banks to lend and firms to hire. This tends to make people happy but can increase inflation risks and weaken the dollar, which can make markets nervous and destroy the value of savings. Loose money can also provide the fuel for financial explosions by incentivizing wild risk-taking. Conversely, to apply brakes to an overheated economy and guard against inflation and asset bubbles, the Fed can raise interest rates by selling securities and contracting the money supply — as the saying goes, taking away the punch bowl as the party starts.
(See pictures of the Federal Reserve Bank's history.)

The Fed is also the nation's lender of last resort during financial panics, the original rationale for its creation in 1913. Traditional banks serve a vital economic function, providing safe places to park savings, then lending out the deposits so that borrowers can buy homes, start businesses and put the money to work. But banks are inherently vulnerable to breakdowns in confidence: when nervous depositors rush to withdraw their cash, even a solvent bank can run low on ready funds, which only intensifies the panic. After J.P. Morgan had to organize a private cash infusion to quell a 1907 panic, financiers persuaded Congress to create a central bank that could lend emergency money to stop runs, so that illiquid but otherwise healthy institutions wouldn't have to shut their doors.




Read more: http://www.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,1946375_1947251_1947520-3,00.html#ixzz0ZyhTVkTt


Um gráfico com a Quantidade de dinheiro em circulação (vários tipos) e a Inflação (ter consciência de custos como por exemplo as injecções de papel, para além das injecções de valor):
























A crise de 1929 tem várias frentes do mesmo problema, como se satisfazer a gula, fosse tal e qual o desafio da subida à montanha mais alta do mundo:





Uns falam da sobreprodução nos USA, uma vez que a europa estava muito dependente das exportações vindas de lá. Uma das fases da sobreprodução cria necessariamente excedentes monetários, que podem ser reciclados na actividade financeira (para actividade produtiva, ou especulativa-só tira nada põe no mercado, salvo raras excepções!!!). Não deve haver alguma actividade que escolha como meio de financiamento a dívida que não consiga ser paga, durante o período de vida dos activos que geram fluxos financeiros para a pagar e suplantar essa dívida. Outro problema tem a ver exclusivamente com o dinheiro em circulação: não existe forma no mundo de fazer todo o dinheiro a par de um activo que possa ser armazenado num volume restrito. Assim o dinheiro é injectado no mercado conforme a necessidade (uma navegação dead-reckoning, sem referências que nos condicionem absolutamente), isto é, quando através de novos produtos, novas inovações se geram cash-flows convenientes (perceber as curvas IS-LM) a essa injecção prévia de dinheiro. No fundo o dinheiro é um misto de commodity e de poder da economia que representa.


Para além disto, um banco central pode tomar decisões políticas por forma a manter a estabilidade dos preços (numa fase adiantada da sobreprodução, ou da má avaliação, do que quer que seja), sem que isso se deva às habituais curvas da procura-oferta, para isso basta que injecte dinheiro no mercado e verifique como os outros agentes do mercado reajem a essa tomada de decisão, logo sem, ilusão monetária (todos actualizam os preços, até alguém, por motivo de força maior não conseguir cumprir, com essas actualizações feitas na secretaria) . A inflação num mundo plenamente consciente, só beneficia quem tem dívidas (se ao menos fossem exclusivamente de quem passa a produzir mais e mais barato), que passam imediatamente a ser actualizadas para baixo e prejudica quem tem a receber essas dívidas. É por estas considerações que tenho a certeza que a inflação também é um sinal esperado por quem já investiu e quer ser produtivo (não basta ter riqueza, é preciso saber mantê-la?????????). Óbvio!!!





Tenho dito que estes problemas todos devem-se exclusivamente a nós andarmos no mundo de certa forma entregues a nós próprios, às nossas crenças, aos nossos esforços de fazer um mundo melhor para cada um de nós e para o resto da população (cada coisa com as suas dificuldades de concretização). E se as pessoas têm imensos desaires: por serem enganadas, por estarem subjugadas a uma economia do consciente; porque é que o grupo, o conjunto, independentemente de haver pessoas de alto gabarito a quem se confiam poderes, visualizações, guias mentais, não pode sofrer do mesmo? Mesmo que isso signifique deitar o gabarito inscrito nalgum lado, pelas ruas da amargura, não deles, mas dos que confiam!!!




Aqui está um gráfico de um activo em que grande parte da população mundial confia o armazenamento da sua riqueza: imobiliário.






Case-Shiller_index

http://asecondhandconjecture.com/index.php/2008/02/14/fundamentally-there-was-no-housing-bubble

Housing market trends and forecast

Plano de estímulo económico da administração dos USA

S&P/Case-Shiller Home Price Indices


http://www.recovery.gov/Pages/home.aspx


Jobs forecast in USA by state

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vencer ou ser vencido?

Acabo de vir de um sítio de onde li lá no fundo, uma luz:

Não deverão haver ventos de feição, se não se souber para onde ir...


Na vida só há lugar para vencedores. Derrotar os vencidos não é a profissão dos vencedores. Só temos uma profissão quando, não vemos o mundo sempre a mudar, quando vemos que à nossa volta há boa vontade a lubrificar. Se lubrificam por interesse, isso pouco ou nada importa...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Protecção

Em termos absolutos as vacinas, os remédios dão-nos superpoderes, capacidades que nós próprios sozinhos não conseguimos ter. Mas na verdade estas em alguns casos apenas nos neutralizam até ao ponto normal, onde devemos estar permanentemente.
Nos mercados também existem poções mágicas, que tem paralelo com a ideia estabelecida anteriormente. Uma das maiores poções que existe no mundo é a variedade de formas, pelas quais se pode chamar, entender a mesma coisa. Nós sabemos o que é a variedade, só alguns acabam por conhecer no tempo certo e estar "à vontade" com a identidade. Não, não se trata de chamar Hedge, Arbitragem, Quitar, Cobertura a uma coisa só. Trata-se simplesmente de ir de encontro ao pretendido, chamar nomes a situações abstractas é muito giro, mas em liberdade é uma prioridade.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Maledicência vítima do seu mau uso...

Por esse mundo a fora o homem vai desafiando os céus, desafiando as suas origens sem grande bagagem: arranha-céus, petroleiros, aviões não pilotados, submarinos nucleares, naves espaciais, satélites, etc
Tudo isto são demonstrações da virilidade da força vital, do saber da experiência feito. Ninguém pode ser FDP, ou Santo sem o custo associado a tão distintas realizações pessoais.
Exercitar as nossas qualidades de cidadão comentador, não nos faz provavelmente melhores, do que aquilo que já somos. Mas isso tudo depende dos imbróglios que possamos arranjar em conluio com os servos de sempre, de forma a atingir o bem para si pretendido, uns suplementos que alguns doentes deveriam comprar na farmácia, segundo essas más línguas, produtoras de estimuladores naturais.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mercado, local onde: vale tudo, que é mais do que preciso e bem feito

Podemos muitas vezes colar o mercado à ideia de uma agência de casamentos, a um lego. Mas há situações onde o que se troca é mais importante que a existência da possibilidade de troca. Nem sempre há formas estruturadas de fazer trocas, tanto podemos encaixar, como podemos prender a coisa por um fio. A informalidade, o subterrâneo abunda, porque a intimidade que a natureza de essas trocas tem, não é pretendido que por descoerência(**) se traga ao de cima.



**-é óbvio que manda a consistência do interesse próprio, essa é a única coerência

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Esqueci-me do título, provavelmente não era importante

Há pessoas que decididamente só ainda estão vivas porque vão ao cinema, fazem sexo, trabalham e ainda fazem intriga. Ninguém mais dá conta delas. Decididamente é preciso não ter de se gastar tempo e discussão a pensar, a responder a intrigas. Geralmente um bufo é um mau contador de histórias, porque se fosse bom, podia continuar a contar histórias, mas não era bufo!!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A economia vista das organizações, sem ser propriamente gestão, microeconomia: a politiquice, o oportunismo

Em todo o lado há uma grande vontade para que suceda legitimação. Do líder da clique, ao político e quiçá directores de departamento. Em todas estas escolhas há muitas formas de chegar ao ponto de influenciar os outros, inclusive de usar esse jeito, para o passar a usar no futuro cargo alcançado na hierarquia!!!
Quem deve ser o chefe?
É uma incógnita? Não.
Um congregador, alguém que representa o necessário para cada grupo, equipa. Em suma o chefe podia existir sozinho, mas só podia tirar partido das suas potencialidades, o reverso da medalha será o chefe depender do grupo, para que este acabe fazendo o seu trabalho!!!
Um mau chefe não ajuíza, isto é, ele não percebe nada das tarefas que manda fazer, dai resultando uma má alocação de recursos, um mau condicionamento dos problemas e por final, um mau acompanhamento das tarefas e talvez um mau avaliar das consequências dos seus actos e dos seus subordinados. Este chefe não existe, porque não pode ser chefe. Mas sempre vai havendo, quem só saiba ver os finalmente, não havendo diferença então entre o prazer da produção de "ficção científica" e o vendedor, marketeer do produto acabado.

domingo, 29 de novembro de 2009

Lugar de Inconsistência como lugar de erro máximo

Um dos maiores problemas de sempre do mundo é : como cumprir objectivos partindo com determinados recursos. Se houver como fazer o "batimento" de estratégias, de alternativas e premiá-las esse problema pode resolvido.

As estratégias podem incluir estrutura, ou seja uma parte comum, idêntica , monolítica, onde existe partilha de ordem.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_da_incompletude_de_Gödel


Os objectivos, se formos pela lógica, corresponderiam às premissas que estão embutidas nas conclusões, ou as conclusões acarretam as premissas. Esta ideia de sempre se poder chegar a algo de onde se parte, dá uma ideia de fechamento, mas apenas para a lógica, porque provar que é possível/impossível atingir os objectivos, dá a ideia de um caminho com saída, isto é a novidade.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Problema_da_parada

sábado, 28 de novembro de 2009

As pessoas não são parvas...

All exact science is dominated by the idea of approximation. – Bertrand Russell


Expert: a man who has made all the mistakes which can be made, in a very narrow field. – Niels Bohr



Logic is a poor guide compared with custom. – Winston Churchill




Logic is the anatomy of thought. – Albert Einstein




Mathematics is the cheapest science. All one needs for mathematics is a pencil and a paper. – George Polya





Measure what is measurable, and make measurable what is not so. - Galileo Galilei



Not everything that can be counted counts, and not everything that counts can be counted. – Albert Einstein


Reason can wrestle and overthrow terror. – Euripides


s

Science is built up with facts, as a house is with stones. But a collection of facts is not more a science than a heap of stones is a house. – Jules Poincaré


The formulation of a problem is often more essential than its solution, which may be merely a matter of mathematical or experimental skill. – Albert Einstein


Time heals what reason cannot. - Seneca



We arrive at the truth, not by reason only, but also by the heart. – Blaise Pascal


Selecção realizada a partir de:

http://www.joe-ks.com/archives_may2007/Logic_Quotes.htm

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sound bites ou não?

Economias de escala

Cadeia de valor/Intermediários

Problema Agente-Principal

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A aparência, mentira e o agradar a quem se deve agradar

Se é a união que faz a força é a não idealidade, a não supremacia das pessoas, das organizações que está na possibilidade da divisão do trabalho. Ao que se conta essa divisão teria também sido "proposta" pelo Taylorismo. Outros problemas se colocam na forma como as pessoas se entendem umas com as outras em sociedade; se são como um gás, que ocupa de qualquer forma cada volume, ou se têm um volume fixo, com forma definida, como os sólidos, ou ainda líquidas que têm a propriedade anterior do gás, mas com a ressalva de terem coesão. Viver em sociedade conforma adaptação e por isso mesmo as pessoas são susceptíveis de saber viver com novidade, o que está muito para além, das capacidades de qualquer forma de inteligência artificial!!!

Vi esta frase de Bourdieu que encontrei num texto na internet:

o poder simbólico só se exerce com a colaboração daqueles que o sofrem porque contribuem para o construir como tal (...). Esta submissão nada tem de uma relação de «servidão voluntária» e esta cumplicidade não é concedida por meio de um acto consciente e deliberado; é ela própria efeito de um poder, que se inscreveu duradouramente no corpo dos dominados, sob a forma de esquemas de percepção e de disposições (a respeitar, a admirar, a amar, etc.), quer dizer, de crenças que tornam alguém sensível a certas manifestações simbólicas, como as representações públicas do poder (Bourdieu, 1998, p. 151).

Ora então essa coisa do mercado eficiente: receber avaliação de tamanha forma como o que se produz para a merecer, nem sempre é o caso, por inúmeras razões, que estão para além da racionalidade!!!
Há logo à partida contratos contrapostos , porque por vezes vale mais um imbecil na mão do que dois patinhos a voar!!! Mesmo os contratos vulgares servem para garantir os interesses de ambas partes envolvidas, porque logo à partida tudo o que já se tem é mais provisório do que o que fica no contrato. Assim o acordo entre as partes, a verificação sistemática do seu cumprimento, pode ser um dos motores de desenvolvimento, deixando de lado a politiquice que quer queiramos quer não, existe nas negociações e nas tentativas de promover um fim que não tem vista.
Claro que onde se chega a um consenso, onde há quem saiba envolver e sobretudo saber o que se está a fazer, não tem de se passar por provações da multidão, da facção, que bem se pode considerar como o ponto de partida de tudo. Onde houve, há experiências de ditaduras fortemente marcadas por repressão, deve também haver grande dose de arrependimento e de "crianças grandes diabólicas", patentes do macabro e companhia ilimitada.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O mimetismo entre a linguagem das máquinas e o simbolismo actual da linguagem entre os Homens

A etimologia e o compilador.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Compilador

Mas se há coisas que unem, nem sempre chegam, para as manter unidas por completo... Vejamos
, a linguagem dos humanos evoluiu de forma muito complexa e por razões menos abstractas do que a forma como idealizamos as operações base de uma máquina.


Assim:

Comunicar tem a mesma origem do que comum : communicáre, «dividir alguma coisa com alguém»

http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/comunicar

Compreender tem a mesma origem de apreender :
lat. vulg. comprehendère, «apreender; alcançar com a inteligência»

http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/compreender

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

No Inter, o balneário tinha grandes nomes. Impressionava-o?

Olhava para um lado, via o Figo, olhava para o outro, via o Ibrahimovic, olhava em frente e via o Zanetti e o Vieira. No Chelsea era a mesma coisa! Mas tudo isso foi um privilégio, foi currículo. Um dia posso dizer aos filhos: "Olha, o pai ganhou isto, equipou-se ao lado daquele." Ou então posso dizer: "Olha, o pai errou ali. Se não tivesse dito aquilo, ainda lá estava." O mais importante é andar na rua de cabeça levantada, sem ninguém dizer que és falso ou hipócrita. Hoje, olho para trás e os meus arrependimentos são mínimos porque o futebol me deu tantas coisas boas que esqueço uma ou outra situação negativa. Se calhar, o que mais me prejudicou foi ser verdadeiro.


http://www.ionline.pt/conteudo/34006-maniche-disse-na-cara-carlos-queiroz-que-tenho-lugar-na-seleccao

O Niilismo é a constatação do rompimento de algum grilhão?

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Insustentável_Leveza_do_Ser


Para Nietzsche, "amor fati" é amar o inevitável, amar o destino, amar o justo e o injusto, o próprio amor e o desamor. Ou seja,"ser, antes de tudo, um forte", sem se reclamar da vida, sendo indiferente ao sofrimento. Uma retomada do antigo pensamento grego dos filósofos estóicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_fati

domingo, 22 de novembro de 2009

Nenhum livro substitui um homem, nenhuma teoria substitui a experiência...

“O que é o eu? Um homem que se põe à janela para ver os passantes, se eu estiver passando, posso dizer que se pôs á janela para ver-me? Quem gosta de uma pessoa por causa de sua beleza, gostará dela? Não, pois a varíola, que tirará a beleza sem matar a pessoa, fará que não goste mais; e, quando se gosta de mim por meu juízo (por minha inteligência), ou por minha memória (capacidade de memorizar), gosta-se de mim? Não; pois posso perder essas qualidades sem me perder. Onde está, pois, esse eu, se não se encontra no corpo nem na alma? E como amar o corpo ou a alma, senão por essas qualidades, que não são o que faz o eu, de vez que são perecíveis? Com efeito, amaríamos a substância da alma de uma pessoa abstratamente, e algumas qualidades que nela existissem? Isso não é possível, e seria injusto. Portanto, não amamos nunca a pessoa, mas somente as qualidades. / Que não se zombe mais, pois, dos que se fazem homenagear por seus cargos e funções, porquanto só se ama alguém por qualidades de empréstimo” (Pascal, Pensamentos, Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 121).

sábado, 21 de novembro de 2009

Agrilhoados à única ciência do mundo...

O mundo é representação e entendimento pelo HOMEM. Cumprir uma ordem, fazer ordem por exemplo pode por vezes ser uma forma de trazer ao de cima a representação do entendimento que Nietzsche deu do mundo: domínio de alguém sobre outros; sem dó nem piedade; olho por olho, dente por dente; podendo ser a imbecilidade. Um dominador é alguém que tem desejos superiores aos demais, ora isso dá-lhe pré-destinação. Tantas pessoas, multidões inteiras reúnem-se em torno, não do mimetismo, mas do "centro das atenções". Um incendiário, um violador em série, um atirador furtivo,...
Nem todos podemos ser o "centro das atenções" pelos melhores motivos!!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O que é a ordem?

A ordem é a forma como fazemos dos meios, para atingir os fins. Uma regra muito metafísica, com que até começavam muitos livros de ciência do século passado: causa-efeito. Ora é partindo dessas apreciações que devemos ir top-down e mergulhar passo a passo, auxiliados pelas nossas próprias capacidades, na descoberta da ordem, na criação de ordem, ou simplesmente na utilização da ordem conhecida, tudo numa tentativa de estender as nossas capacidades, porque todos fazemos imensas coisas, sem que saibamos a fundo as suas rotinas: o nosso instinto.
Jaime Pacheco ao Jornal I:

Quem era o maior?
Era o [António] Oliveira, só que o talento nem sempre é rendimento. Ainda joguei com o Bento, meia leca de gente mas grande guarda-redes. Que Deus o tenha. Tive mesmo sorte!